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Amadeu Guerra é hoje aprovado como novo director do DCIAP

procuradoria geral republicaO nome escolhido por Joana Marques Vidal vai hoje a votação do Conselho Superior do Ministério Público e deverá ser aprovado.

O procurador-geral-adjunto Amadeu Guerra é a escolha de Joana Marques Vidal para liderar o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e, segundo o iapurou, o nome proposto deverá ser aceite pelo Conselho Superior do Ministério – que se reúne hoje.

Com 58 anos, Amadeu Guerra é um nome quase desconhecido – nunca referido pela imprensa como possível sucessor de Cândida Almeida –, mas segundo fontes do Ministério Público tem um “currículo muito vasto e rico”. O i sabe que o facto de no seu percurso ter passado por áreas tão diversas como a protecção de dados, o crime e ter competências no sector económico e bancário agrada a muitos dos membros do Conselho Superior do Ministério Público, que votam hoje o futuro da liderança do DCIAP.

Ontem, diversas fontes garantiram mesmo ao i que “com certeza o procurador será aceite”. O procurador, que é já visto como o sucessor de Cândida Almeida – que termina a sua comissão de serviço a 8 de Março –, é desde 2009 coordenador dos procuradores do Tribunal Central Administrativo do Sul, tendo integrado em 2010 o grupo de polícias europeias, EUROPOL.

Além das últimas funções, no currículo de Amadeu Guerra consta uma passagem pelo terceiro juízo do tribunal criminal da Boa-Hora e mais tarde, em 1994, ocupa o cargo de vogal da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), que ocupou até 2005.

Nesse mesmo ano torna-se também membro da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA). No site desta entidade pode ler-se que, a 17 de Novembro de 2005, Amadeu Guerra foi – juntamente com o Presidente, o juiz-conselheiro António José Pimpão – representar a CADA numa audição com avaliadores do Grupos de Estados contra a Corrupção, do Conselho da Europa (GRECO), “que se deslocaram a Portugal para análise da situação no nosso país”.

in ionline | 28-02-2013 | Carlos Diogo Santos e Luis Rosa

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