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Vítor Gaspar “bloqueia” bolsa de terras

propriedadesEm entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, o presidente da CAP defende ainda que são os lóbis que impedem o preço da energia de baixar e diz ainda que Passos Coelho tem desprezado o trabalho com os parceiros sociais.

João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, diz que “a bolsa de terras é uma boa ideia, o que tem que ter é terras”. Sobre a medida posta no terreno na semana passada pelo Ministério da Agricultura, o líder da CAP acusa o Ministério das Finanças de estar a bloquear a iniciativa de Assunção Cristas.

“O instrumento está constituído, mas aquilo que era uma promessa do Governo que era colocar lá as terras do Estado para arrendar ou para vender, o Ministério das Finanças não deixa o Ministério da Agricultura fazer, por isso, temos a bolsa, mas a bolsa de terras não tem terras”, defende em entrevista ao programa “Terça à Noite”, da Renascença.

Lóbis não deixam baixar os preços da energia
Nesta entrevista à Renascença, João Machado diz ainda que “o Governo não tem vontade de baixar os preços da energia” e atribui essa circunstância ao facto de haver lóbis muito poderosos em Portugal.

O presidente da CAP afirma não compreender como é que “a ‘troika’ diz que há margem para baixar os preços e o Governo diz que não.

Questionado sobre se a política governamental sofreu alguma alteração com a mudança do secretário de Estado da Energia, Machado responde: “Pelo menos no discurso há uma diferença. O secretário de Estado foi à concertação social dizer que o Governo tem obtido bons resultados na renegociação energética, mas também afirmou que o preço da energia nunca vai baixar, ao contrário do que está escrito no acordo, apenas vai aumentar a um ritmo mais lento”.

Noutro plano, o líder da CAP considera que o Governo tem desprezado o trabalho com os parceiros sociais e que isso pode conduzir a “uma desagregação social e depois política”.

Como exemplo disto, João Machado sublinha que, ao contrário do estabelecido na Constituição, o primeiro-ministro não cumpre com as suas obrigações com a concertação social, ao fazer-se representar em momentos em que devia ser ele a dar explicações, como nas vésperas dos conselhos europeus.

in RRenascença | 04-06-2013 | Raquel Abecasis

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