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Ministério da Justiça quer reclusos mais solidários

cadeiaPlano apresentado prevê também a criação de mais hortas solidárias e uma aposta nas casas de saída, que servem para ajudar à reintegração dos reclusos na sociedade.

O Ministério da Justiça quer aumentar o voluntariado realizado por reclusos, colocar as cadeias a dar produtos agrícolas a instituições locais e até mesmo ver reclusos em equipas de prevenção e combate aos incêndios.

Estas são algumas das 100 medidas do Plano Nacional de Reabilitação e Reinserção para 2013-2015, a que a Renascença teve acesso.

O plano pretende transformar o tempo que os reclusos passam na prisão em acções de formação e tarefas essenciais para a futura vida em liberdade.

Ao longo de 100 pontos o documento revela que um dos objectivos estratégicos é precisamente formar uma centena de condenados para realizarem trabalhos de prevenção de fogos florestais e outros 50 para integrarem equipas de supressão de incêndios.

O Plano Nacional de Reinserção aposta também no aumento da actividade laboral em meio prisional e um maior envolvimento da sociedade civil nesta tarefa. Outro dos objectivos é também alargar a rede de potenciais clientes dos bens e serviços produzidos nas prisões.

O Ministério da Justiça quer reclusos mais solidários e vai por isso aumentar o voluntariado em 15%, numa vertente de valorização não só profissional mas também pessoal.

A Direcção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais deverá também alargar a experiência das hortas solidárias. Estão previstos nove projectos de contribuição de produtos agrícolas para instituições locais.

O caminho da reabilitação deve passar também por projectos de reabilitação pela arte, trabalhos de conservação e manutenção em instituições locais, artes plásticas, expressivas e dramáticas.

Está prevista ainda a realização de um protocolo dos estabelecimentos prisionais com bibliotecas locais.

Por fim, o plano determina também um maior apoio aos reclusos na hora da saída. Estão previstos mais dois projectos piloto de casas de saída, apartamentos onde o recluso pode voltar a ganhar hábitos extra prisão e voltar a integrar-se na sociedade.

in RRenascença | 16-07-2013 | Liliana Monteiro

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